Brasileiros que perderam emprego ou moradia, em Gunma, ganha abrigo

Publicado em 23 de junho de 2020, por Portal Mie

 

A Associação Nippon Kaigai Kyryoku (一般社団法人日本海外協力会), construiu o abrigo “Centro de apoio Restart Community para os brasileiros que perderam moradia na pandemia para abrigar temporariamente.

O local foi inaugurado no segundo andar do Brazilian Plaza, em Nishi Koizumi, em Oizumi (Gunma). 

O Espaço tem 41 quartos, banheiros, lavanderia e espaço comunitário com mesas e cadeiras. A cozinha está sendo preparada. 

O outro papel da entidade é de servir de ponte entre a pessoa abrigada e o departamento de bem-estar do governo para que possa ser recolocada em algum trabalho.

 

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40% dos negócios que faliram foi redes de hotéis, restaurantes e setor de vestuário.

Pelo 7,7  mil funcionários dessas empresas perderam empregos.

Segundo Tokyo Shoko Research, as empresas falidas tinham mais de 10 milhões de ienes cada em débitos.

Pequenas empresas com menos de 10 funcionários formaram cerca da metade dos casos de falência.

Murata Manufacturing e o Textil Teijin Frontier, estão desenvolvendo em conjunto um tecido antibacteriano que usa energia elétrica:

- tecido gera eletricidade quando uma pessoa que o usa se movimenta esticando e contraindo as fibras, assim a carga elétrica ajuda a reduzir bactérias sem usar agentes químicos ou solventes orgânicos.

- intenção de desenvolver em ampla variedade de aplicações como em roupas de esportivos, meias e máscaras, até o final de março de 2021.

Dizem que i tecido é eficaz contra vírus, com a intenção que seja especialmente contra o Covid 19.

Suporte aos estrangeiros da Província de Shiga

O Governo da Província de Shiga juntamente com a Associação Internacional começou oferecer suporte de orientações chamada “Mimi Taro caravana Corp”

Em cidade de Koka onde cerca de 3,7 mil residentes estrangeiros, recebeu a visita da Caravana no dia.

Atualmente 33 mil estrangeiros como chineses e vietnamitas residem em Shiga, inclusive brasileiros.

Os atendimentos estão sendo feitas em português, espanhol, tagalog e inglês

Estas consultas estenderão até final de fevereiro de 2021 para toda a Província.

Essa semana quero compartilhar um caso de Pensão por Morte que atendi no CIATE.

 Quem sabe pode te ajudar em algum momento!

Após analisar os documentos, o Japan Pension Service enviará pelos correios a resposta da sua solicitação de pensão por morte. A documentação solicitada para os beneficiários costuma ser bem parecida. No caso dessa consulente que atendi, foi solicitado também um documento chamado Koseki no Fuhyo (histórico de endereços do registro familiar). Por não ser o documento utilizado nos processos de pedido de visto, algumas agências de turismo e despachantes ficam em dúvida sobre sua existência. Ele é um documento complementar ao Koseki e pode ser obtido com facilidade.

Além do Koseki no Fuhyo, foi exigido uma cópia autenticada da Certidão de Nascimento ou a cópia simples do passaporte válido, apesar de já ter enviado outros documentos de identificação. Esses documentos são fundamentais para continuar o processo de Pensão por Morte.

Quando receber a resposta da sua solicitação e se não entender o que precisa ser feito, entre em contato conosco, que ajudaremos no preenchimento de sua documentação.

A pensão por morte do Japão, chamada de “Izoku Nenkin” (遺族年金) é um benefício concedido à viúva ou aos filhos do contribuinte, falecido, do sistema de previdência nacional (kokumin nenkin) e da previdência do trabalhador (kosei nenkin).

 O procedimento para a concessão da pensão por morte do Japão poderá ser realizado no Brasil, através do órgão chamado APSAI – Agencia da Previdência Social de Atendimento de Acordos Internacionais.

 O primeiro passo é entrar em contato com o Japan Pension Service e comunicar sobre o falecimento do contribuinte. Nos casos em que o contribuinte for japonês ou tiver dupla nacionalidade, deverá informar o Consulado Geral do Japão.

 Quando o Japan Pension Service receber o comunicado do falecimento, enviará para a residência do solicitante a documentação a ser preenchida para dar entrada no processo de Pensão por Morte do Japão.

 No envelope conterá três formulários escritos em idioma japonês ou inglês, sendo que o formulário de solicitação do processo não terá utilidade para pessoas residentes fora do Japão. Os outros dois formulários serão utilizados no processo juntamente com o formulário JP/BR01B da APSAI. Além disso, há a necessidade de providenciar os documentos especificados na lista disponibilizada pelo CIATE.

 Se você receber o envelope do Japan Pension Service contento os formulários em japonês, não se desespere! Ciate poderá ajudá-lo.

Entre em contato para realizar o agendamento. Durante a pandemia você pode falar conosco pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Na China, na Provincia de Guangdong, após o anuncio de Covid 19 ter se acalmado, os consumidores estão afrouxando a quarentena e gastando dinheiro.

Uma das causas é a ideia que ter carro particular o risco de infecção é bem menor do que o uso do transporte público, isso contribui para nova demanda de veículos.

Para o Mazda também teve um aumento de 1%.

Mas enquanto para alguns sugerem que a demanda está voltando, outros como a Honda, incertezas continuam : as vendas de abril, diminuiram 9,5%, em relção a um ano atrás.

A Sony se juntou a outras companhias globais como a Boeing, /exxon Mobil, para ajudr a fornecer escudo faciais a hospitais , adaptado a partir de proteções oculares normalmente usadas por cirurgiões para visualizar imagens de monitores médicos 3D da Sony.

Essas máscaras, protege os profissionais da linha de frente das partículas que contém o vírus liberadas pela tosse, espirro e outras formas de contato próximo.

História do kimono

 

Como todos sabem, o kimono é a vestimenta tradicional do povo japonês, mas poucos conhecem sua história, então te convido para esta viagem no tempo para conhecer um pouco da história dessa vestimenta!

O Kimono, vestimenta típica do Japão como conhecemos hoje é algo bem recente e que passou por diversas mudanças, e a palavra kimono em si passou a ser designada para esse tipo de roupa tradicional japonesa apenas recentemente, depois da abertura do Japão para o Ocidente na Era Meiji e a entrada de trajes ocidentais no país. Antigamente, durante a Era Nara (710 a 794), os japoneses utilizavam roupas simples, com o intuito de proteger o corpo, e a palavra Kimono tinha o significado de vestimenta, podendo ser traduzida ao pé da letra como “coisa para vestir”.  A partir da Era Heian (794 a 1192), as técnicas para produzir tecidos e roupas começaram a evoluir e o kimono começou a ter sua forma modificada, se aproximando do que conhecemos atualmente.

A seda utilizada para produzir os kimonos vinha da China, e era tecida em teares manuais de madeira de forma bem artesanal, trocando-se as cores dos fios a fim de produzir estampas no tecido. Esses tecidos feitos nesse tipo de tear facilitavam o trabalho dos produtores de kimonos, já que sua forma retangular simplificava o corte das peças para sua confecção.

O novo formato também facilitava seu uso e sua adaptação para as variações de temperatura, já que no Japão as estações do ano são bem definidas, ou seja, no verão é muito quente e no inverno é muito frio. Esse formato retangular permite que se use apenas uma camada de roupa no verão e que se adicione camadas conforme a temperatura vai caindo com a chegada do inverno.

Com o passar do tempo, a vestimenta foi evoluindo e o hábito de vestir kimonos com mais camadas foi se tornando popular e a combinação de cores se tornou uma parte importante na hora de se vestir, e é muito provável que foi a partir desta evolução da vestimenta e da moda que surgiram as combinações de cores tradicionais nos kimonos que vemos até hoje no Japão.

 

Durante as eras  Kamakura (1192-1338e Muromachi period (1338-1573), se tornou comum o uso de cores muito chamativas e brilhantes entre homens e mulheres, e os guerreiros usavam roupas de cores que representavam seus líderes e se distinguiam do inimigo em campo de batalha.

Até a Era Edo, o Japão ainda estava sob um regime feudal, ou seja, o Imperador era apenas uma figura de poder mas este não era centralizado em suas mãos, sendo distribuído entre os clãs e o poder pertencia ao líder de cada um. Nesta era, o Clã Tokugawa era o mais poderoso no Japão e dividia seus guerreiros samurais de cada domínio pela cor e pela estampa da vestimenta, como uma espécie de uniforme. Nesta era se tornou comum a utilização de peças tecidas com linho entre os samurais e o kimono se tornou um item valioso devido ao tipo de confecção de tecido cada vez mais moderno e com alta qualidade, e assim a vestimenta também passou a ser considerada como arte.

Seguindo na linha do tempo, chegamos na Era Meiji (1868-1912), período em que o Japão abriu seus portos para o Ocidente e deixou seu sistema econômico feudal para entrar no sistema capitalista e acompanhar a economia industrial. Nesta época, a moda japonesa começou a sofrer influência da moda ocidental, e entraram peças como camisas, ternos, saias e calças. O Japão também começou a incentivas o uso dessas peças ocidentais por sua praticidade, principalmente no período de guerra. Inclusive o próprio Imperador Meiji utilizava trajes imperiais ocidentais. Durante e após a Segunda Guerra Mundial era possível ver a mistura de trajes ocidentais e japoneses pelas ruas das cidades japonesas.

E a moda continuou evoluindo cada vez mais rápido após a guerra, e os trajes ocidentais se tornaram algo cada vez mais comum entre os japoneses, mas isto não significa que o kimono foi deixado de lado. Atualmente a vestimenta tradicional é muito utilizada nos diversos festivais que acontecem no Japão, em festas tradicionais, casamentos, cerimônias da Família Imperial e inclusive na moda alternativa em Harajuku, com a mistura de elementos tradicionais com futuristas, e do ocidental com o japonês/oriental.

E assim foi a evolução do kimono, vestimenta que desperta muita admiração pela sua beleza e formas únicas. Gostaram? Então comente aí o que achou, se conhece mais fatos sobre o kimono e confira a galeria sobre o tema!

Até a próxima!

Referências:

https://artsandculture.google.com/exhibit/the-origin-of-kimono/bAKSIzW_YsXFJQ

https://www.japan-zone.com/culture/kimono.shtml

https://web-japan.org/kidsweb/virtual/kimono/kimono01.html

 Kimono - Tudo sobre a roupa tradicional japonesa - Suki Desu

Zaibatsu

Qual significado do termo Zaibatsu? Venham dar uma conferida no texto para conhecer sobre este assunto!

O Japão é atualmente a terceira maior economia do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos e da China, e é o país onde surgiram grandes empresas como, por exemplo, Honda, Nissan, Toshiba e outros. Essas grandes empresas são conhecidas como Zaibatsu, e para e entender melhor sobre esse termo precisamos voltar alguns anos na história do Japão até a Era Meiji.

Convido você a viajar pelo “Túnel do Tempo”, vamos lá ?

A economia do Japão seguiu um modelo de produção feudal até o século XIX, enquanto os países europeus deixaram este modelo na idade média, passando ao mercantilismo e no século XIX já estavam introduzindo o capitalismo baseado na Revolução Industrial e expandindo seus mercados. Dentro dessa estrutura feudal, o poder no Japão era descentralizado, sendo os Shoguns, líderes de clãs, quem comandavam seus feudos. Existia a figura do imperador, mas ele não tinha poder como os Shoguns. A economia japonesa era completamente baseada em atividades agrícolas e muito frágil, e seus portos eram fechados para o ocidente. Somente a partir de 1870 com a queda do Império Tokugawa e ascensão do Império Meiji que o Japão começou a criar uma reforma interna que mudou sua história, e foi chamada de Restauração Meiji, deixando de lado o sistema feudal e adotando um Estado centralizador, passando a governar a economia interna e tornando o Japão capaz de competir com mercados externos. O Imperador Meiji teve o apoio dos Samurais, que eram muito influentes neste período, além do apoio da nobreza. Na Era Meiji, os portos foram abertos para o ocidente e a economia se voltou para o capitalismo, ocorrendo uma modernização da infraestrutura no país, capacitação da mão de obra e fortalecimento militar, possibilitando a invasão da China e da Coréia do Sul para buscar recursos e formar colônias.

Foi nesta Era que surgiram os Zaibatsus: grandes conglomerados industriais familiares das classes líderes dos clãs, com privilégios na forma econômica. Famílias como Mitsubishi e Mitsui são exemplos que formaram esses Zaibatsus. Esses complexos industriais costumavam produzir de tudo, desde canetas até barcos, passando por carros e diversos itens do dia a dia. O termo Zaibatsu nos leva a pensar no nacionalismo e vontade de aprender e crescer do povo japonês, mostrando que não se deixariam ser dominados por políticas e empresas estrangeiras, criando sua própria indústria. As empresas mais conhecidas são: Toyota, Honda, Nissan, Mitsubishi, Suzuki, Mitsui, Nissin e Toshiba. Elas formaram conglomerados em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento, como exploração mineral, indústria básica, indústria têxtil, bancos, automobilística e comércio exterior, tornando o Japão uma grande potência econômica e um polo industrial e de tecnologia, ficando em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos até a década de 1970, quando a China teve um grande crescimento e se tornou a segunda maior potência econômica do mundo.

As Zaibatsus foram proibidas após a segunda Guerra Mundial quando o Japão foi invadido pelo exército dos Estados Unidos. Ocorreu, então, a formação dos Keiretsus, que também são conglomerados industriais mas controlados por instituições bancárias, diferentemente dos Zaibatsus, sob controle familiar. Os Keiretsus permitiram uma profissionalização dos negócios, dando um incentivo maior para a economia japonesa. A indústria bélica também foi proibida no Japão após a Segunda Guerra, e o país começou a produzir em áreas diferentes, com destaque para a indústria da fotografia em que surgiram empresas como a Nikon e a Canon que, assim como as empresas citadas anteriormente, continuam atuando no mercado até hoje. Na área de eletrônicos se destacam a Sony e a Panasonic, com produtos conhecidos mundialmente por sua alta qualidade.

Assim podemos concluir que o Japão, por ser um país com uma cultura que preza pelo desenvolvimento e conhecimento, mesmo passando tanto tempo fechado para o ocidente e com sua economia baseada num sistema feudal até o século XIX, conseguiu alcançar e superar países europeus que iniciaram o processo de industrialização muito mais cedo e crescer com indústrias consideradas sinônimo de alta qualidade até os dias de hoje, mostrando a força a dedicação do povo japonês e de suas Zaibatsus, que deram início à grande potência econômica, industrial e tecnológica conhecida hoje do Japão.

 Zaibatsu - Wikipedia

Grupo Softbank é uma empresa de telecomunicações, anunciou que irá fornecer 300 mihões de máscaras por mês, por causa da escassez do material.

BYD é uma empresa de veículos eletricos que em fevereiro começou a produzir as mascaras em massa devido a propagação do Covid 19.

Agora a empresa Soft Bank, planeja comprar as mascaras do BYD e fornecer a maior número de pessoas (sem obter lucros), especialmente às pessoas que trabalham na saúde como os médicos e enfermeiros.

O governo japonês incentivou as empresas a produzirem mais máscaras, e esperam que o fornecimento mensal aumente para 700 milhões em maio.

 Fator de proteção para a máscara protetora N95 de filtração com trajeto de grampeamento imagens de stock

 

Como no Brasil, o Governo do Japão irá ajudar as pessoas que teve queda na renda devido os efeitos  da disseminação do novo  Corona virus, foi divulgada ontem 10/04/2020, os critérios para receber os 300 mil ienes. Esse benefício será igual para todo o país, de acordo com a queda da renda familiar.