O Governo japonês visa fortalecer as infraestruturas do país para suportar terremotos e inundações.

Primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, pretende implementar um programa de gastos no intuito de estimular a economia, devido a instabilidade global.

Segundo o Conselho de Política Econômia e Fiscal (CEFP), os gastos estimados teriam início logo no primeiro semestre do próximo ano fiscal, a partir de abril e tem como principal objetivo fortalecer as infraestruturas para suportar terremotos e inundações que são frequentes, devido tantos problemas recentes e nos estragos que ocasionam.

Além de estimular a economia com estas medidas, alguns conselheiros do governo do

Japão pedem que haja estímulos para compensar a queda no consumo esperada para o ano que vem, após o aumento sancionado pelo ministro sobre as vendas (shouhizei) de 8% para 10% em outubro do próximo ano.

A rapidez nas decisões e nas aprovações de gastos com obras públicas e outras medidas demonstram a preocupação com a economia interna e mundial.

A economia do país deve se contrair aproximadamente entre o mês de Julho e Setembro, e devido a queda nas solicitações de máquinas indaga que a recuperação nos próximos trimestres possivelmente será menor caso as exportações e os investimentos nos negócios perderem força.
Estimasse para a data de finalização deste plano em meados do mês de Novembro até Dezembro, onde os mesmos serão apresentados na reunião do CEFP.

A princípio, a quantia que deverá ser utilizada para tal finalidade não foi determinada, embora o governo do Japão considere que seja necessário um pacote de estímulo de aproximadamente 10 trilhões de ienes (87,77 bilhões de dólares), para contornar e diminuir as consequências da alta nos impostos e também isentar alguns alimentos e bens diários do aumento do imposto, para suavizar o impacto.

Para auxiliar o governo nestas medidas, os consultores da CEFP apoiam o plano que encoraja as operadoras de telefonia a reduzir tarifas de seus produtos e smartphones, para que a renda das famílias possa aumentar.

Houve  o crescimento nos gastos destinados a obras públicas devido o forte terremoto do mês de Setembro, que resultou no blecaute da ilha de Hokkaido, ao norte do país e a série de tufões que prejudicaram a infraestrutura de transporte no oeste do Japão.