A iniciativa que conta com as principais entidades nikkeis de São Paulo - Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), Kenren (Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil), Enkyo (Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo), Aliança Cultural Brasil-Japão e Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil – mais o Ciate (Centro de Informação e Apoio ao Trabalhador no Exterior), se mobilizaram e estão em buscar de conseguir o visto de residência para os chamados yonseis.

 

O movimento, liderado pelo presidente do CIATE, Dr. Masato Ninomiya, tem como objetivo verificar se essa possibilidade encontra respaldo. Em primeiro momento foi elaborada uma carta assinada pelos presidentes das entidades nikkeis, entregue ao Consulado Geral do Japão em São Paulo que irá encaminhar para a Embaixada do Japão no Brasil para que a quaestão seja levada ao conhecimento do governo japonês.

Segundo Ninomiya, a campanha está sendo realizada para que os yonseis tenham o mesmo “privilégio” legais concedido atualmente a nisseis e sanseis, gerações consideradas importantes para o Japão para suprir a demanda de mão de obra, mas que se encontram numa faixa etária já elevada.

De acordo com o mesmo, no caso dos nisseis, o visto de residência por longo período tem validade de três anos e para os sanseis, de um ano.  Lembrando que hoje os yonseis podem entrar no Japão somente como estudantes ou para trabalhos altamente qualificados, como técnicos, advogados e intérpretes. “Não como operário”, destaca Ninomiya.

Para reforçar o pedido, Ninomiya irá apresentar a ideia durante a 57º Convenção dos Nikekeis e Japoneses no Japão (Kaigai Nikkeijin Taikai), que acontece em outubro, em Tóquio, para que o assunto seja inserido na Declaração Conjunta.