No dia 26 de Novembro, o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou que os futuros trabalhadores estrangeiros que adentrarem ao país utilizando os dois novos tipos de visto, receberão salários de acordo com o padrão dos japoneses.
Após o parlamento da oposição questionarem se os estrangeiros de países economicamente inferiores ao Japão receberiam os salários baseados no país de origem, como acontece ilegalmente com estagiários, Abe afirma que independente da situação econômica do país no qual o cidadão residia, não interferirá ou será utilizado para o cálculo do salário. O trabalhador irá receber um salário igual ao dos japoneses, porém, sem especificar como será feito o controle entre os empregadores.
O governo pretende criar dois novos status de residência, revisando a Lei de Controle de Imigração e Reconhecimento de Refugiados, visando sanar a falta de mão de obra, ao contratar mais estrangeiros a partir de abril de 2019. Estimasse que haja a entrada de mais de 300 mil estrangeiros nos próximos cinco anos.
Os novos vistos de residência incluem um que permite uma estadia de cinco anos, sem poder trazer membros da família, para trabalhadores estrangeiros não qualificados profissionalmente, mas com um grau definido de conhecimento e experiência. A outra categoria é para trabalhadores especializados que permite a renovação de sua permanência com cônjuges e filhos.
Os setores que mais necessitam de trabalhadores estrangeiros para evitar a crise de mão de obra seria: cuidados a idosos, limpeza predial, agricultura, pesca, fabricação de alimentos, trabalho em restaurantes, produção de maquinário industrial, construção civil, construção naval, manutenção de automóveis e hotelaria.